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05-06-2008

Angelino Ferreira, homem de convicções fortes


Director de prova do 30º Grande Prémio Abimota

Homem de convicções fortes, Angelino Ferreira, director de prova do 30º Grande Prémio Abimota, não tem dúvidas de que a edição deste ano, a exemplo de outros, será um grande sucesso.

A segunda prova mais antiga do calendário velocipédico nacional, logo atrás da Volta a Portugal, começa esta quinta-feira, dia 5, em Anadia e termina, como sempre, em Águeda, no domingo.

O pelotão conta com 13 equipas de Elite e Sub/23, cerca de 100 ciclistas, num prémio que terá quatro etapas, oito camisolas e a passagem por 25 municípios. Um deles, o da Murtosa, será uma novidade. Outra é a dinamização das chegadas com passatempos e o sorteio de uma bicicleta.

O orçamento ronda os 120 mil contos.

Uma das palavras chave de Angelino Ferreira é a sustentabilidade financeira do GP Abimota, como ficou expresso nesta entrevista.

Está tudo pronto para o pelotão começar a rolar?

Está. Apenas faltam ultimar pequenos detalhes, o que é normal numa prova desta envergadura. Mas está tudo preparado para mais um grande prémio, que será, não tenho dúvidas, um grande sucesso.

A equipa LA/MSS teve o problema do eventual uso de doping. Vai participar?

Segundo as indicações da UVP/FPC, a organização do Grande Prémio Abimota achou por bem contactar a LA/MSS no sentido de que esta não estivesse presente, de modo a preservar não só os corredores de algumas acções menos desportivas, mas também o próprio desporto.

Acha que o percurso é competitivo?

Claro que sim. A quilometragem é muito semelhante à dos anos anteriores. Tem um pouco de tudo: montanha, planície, e tem logo na primeira etapa um início exigente para os corredores, com uma contagem de primeira categoria do prémio da montanha na serra do Caramulo, num prémio confinado à região Centro. Confiamos muito na passagem pelo Luso, onde está instalada uma contagem do prémio de montanha. É uma zona bonita e esperamos grande afluência de público.

Este prémio tem mais contagens de montanha, mas continua a ter uma grande lacuna, a falta de um contra-relógio.

Como já disse, é muito semelhante à dos anos anteriores. Quando elaboramos o traçado, é sempre num prisma do apoio que as autarquias nos dão. Concordo que podia haver um contra-relógio, tentando num só dia fazer uma etapa mais curta ou uma chegada só localizada no mesmo local.

Isso obrigaria a mais despesas e a organização tem que equilibrar as receitas e as despesas. Isso tem sido ponto de honra.

Os 120 mil euros de orçamento cobre as despesas?

Graças a Deus. A Abimota é uma Associação, uma empresa que não visa o lucro, visa a sustentabilidade. Garanti-la tem sido um dos objectivos do Grande Prémio. Só assim é que conseguimos chegar à 30ª edição.

Voltando à parte competitiva, a exemplo das últimas edições, quem ganha a primeira etapa, acaba por ganhar o GP. Não teme que se perca a competitividade para as restantes três etapas?

A organização fez algumas mudanças e foi por isso que criou as bonificações à chegada. A primeira etapa é exigente, com a passagem pela serra do Caramulo, mas depois temos etapas com outro grau de dificuldade, com passagem pela Serra da Boa Viagem e Penacova. Acredito que haja competição até à chegada a Águeda.

No final da 29ª edição, a organização deixou o desafio de fazer da 30ª uma organização memorável, digna dos pergaminhos da prova e marcando uma data tão significativa. Constatamos que o GP é corrido à volta da Abimota. O que falhou?

Falhou que não obtivemos os apoios que nos permitissem fazer outro trajecto. Mesmo assim, conseguimos um GP que a todos nos vai agradar, assim como aos nossos patrocinadores que, mais uma vez, nos apoiaram.

Dinamizar a zona das chegadas

Quais as novidades para a edição deste ano?

A visita a um novo concelho, que nos recebeu de braços abertos, que é o da Murtosa, é para nós motivo de satisfação. Temos surpresas para todos aqueles que estiverem presentes nas chegadas, através de um passatempo onde será sorteada uma bicicleta. O objectivo é dinamizar a zona das chegadas, que é o culminar de cada uma das etapas e onde é feita a festa final de cada etapa.

Vamos ter também uma pequena surpresa para as 200 pessoas que colaboram na organização.

Temos o livro que é um marco da 30ª edição do GP Abimota, um elemento de trabalho para a organização numa data tão especial, algo que se perpetue ao longo dos anos, para todos aqueles que irão fazer parte desta edição.

Quem apoia esta edição?

Não posso esquecer o imprescindível apoio do BES que, pelo segundo ano consecutivo, patrocina esta organização, como também aos restantes patrocinadores das camisolas, e não só.

Às Câmaras Municipais de Anadia, Montemor-o-Velho, Coimbra, Murtosa e Águeda. Sem o seu apoio, não havia GP Abimota.

Manuel Zappa

Zappa@jb.pt


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